quarta-feira, 24 de abril de 2013

DIREITOS HUMANOS VERSUS HOMOSSESUALISMO


QUAL DIRECIONAMENTO NÓS TOMAREMOS?



QUAL DIRECIONAMENTO NÓS TOMAREMOS?

“A criança sadia e o jovem jovial, tanto quanto adulto maduro e o idoso integrado, se constroem no suave equilíbrio da serenidade existencial, harmonizando alegrias e provocações. Serenidade é clima de vitória. Serenidade é o melhor clima ensolarado, o ambiente primaveril e a atmosfera mais propícia a florir a existência”. (Achylles Chiappin). 

O conjunto de ascendentes, descendentes, colaterais e afins de uma linhagem. O pai, a mãe e os filhos formam um grupo sistemático, constituído pela reunião de gêneros afins. Grupo de indivíduos, constituídos por consanguinidade, ou adoção, ou por descendência dum tronco ancestral comum, bem como o conjunto de tipos com as mesmas características, esse conjunto de enunciados representa a família. A família consanguínea é a lavoura de luz e alma, dentro da qual triunfam somente aqueles que se revestem de paciência, renúncia e boa vontade, de quando a quando, o amor nos congrega, em pleno campo da vida, regenerando-nos a sementeira do destino, essas belas palavras foram escritas por um grande homem que se destacava pelo amor ao próximo, Francisco de Paula Cândido Xavier.

Um assunto, um novo modo de viver vem criando celeuma entre população e os “Direitos Humanos”. E aqui perguntamos: De que lado estará à razão? Tratando-se de um assunto polêmico, o mesmo, deveria ser decidido através do veredicto popular.  “Repulsa a Feliciano”. Multiplicam-se os protestos contra a permanência de Marco Feliciano na Comissão de Direitos Humanos. Até quando ele resistirá? Sinceramente não sabemos. Pastor evangélico o deputado Feliciano, presidente da Comissão de “Direitos Humanos” e Minorias da Câmara Federal é contra a união e casamento de pessoas do mesmo sexo.

Aproveitando desta vez, a capilaridade e o poder de mobilização das redes sociais, atores, cantores, intelectuais, pessoas comum e até brasileiros que moram fora do País se uniram para engrossar o coro pela saída do parlamentar. A capilaridade representa a qualidade do que é capilar. Fenômeno de atração e repulsão que se verifica no cotato dos líquidos com um sólido e que o faz subir ou descer, conforme o líquido molhe ou não a parede.  Segundo Alan Rodrigues jornalista da revista “Isto É” O mais recente manifesto inclui a divulgação de fotos pela internet em que as pessoas seguram cartazes com os dizeres “Feliciano não me representa”. Alguns cartazes: “Meu nome é Jesus, judeu, andei com uma prostituta, amei meu traidor, fui morto pela intolerância religiosa e Marcos Feliciano não me representa!”. “Somos um casal nos amamos muito e o Feliciano não nos representa!”. “Somos lésbicas vamos casar e Feliciano não nos representa!”. ”Eu prefiro essa metamorfose ambulante a ter aquela velha opinião do Feliciano não me representa”. “Eu sou John Lennon Tô aqui ao lado de Deus e Marco Feliciano não me representa”! !(Grifo nosso).

Inserimos aqui uma indagação: O que Jesus e John Lennon tem haver com essa divergência sexual? Não queremos acusar ninguém, mas essa onda de homofobia e amor homoafetivo surgiu em pleno governo do Partido dos Trabalhadores (PT).  O Partido dos Trabalhadores fará de tudo para não sair do poder podem esperar. Será polêmica atrás de polêmica. É bem verdade que o deputado andou dizendo algumas asneiras que não coadunam com pensamentos cristãos.  Quando a lenha pegar fogo é bom sair de perto. O problema é que outros países estão aprovando o casamento Gay como eles afirmam, no entanto, os contra promovem grandes confusões e rebeldias contra os parlamentares que estão aprovando essa união.

A sinonímia homossexual refere-se a atos sexuais entre indivíduos do mesmo sexo. Aquela pessoa que tem afinidade sexual somente com indivíduos do mesmo sexo. A homossexualidade, também hoje chamada transexualidade, em alguns círculos de ciência, se definido, no conjunto de suas características, por tendência da criatura para a comunhão afetiva com outra criatura do mesmo sexo, não encontra explicação fundamental nos estudos psicológicos que tratam do assunto em bases materialistas, mas é perfeitamente compreensível, a luz da reencarnação. O corpo humano tem seus limites e funções bem definidos para os nossos desejos e ações. Todos os nossos excessos, sejam para mais ou para menos, o corpo humano acusa. Desse modo, toda criatura humana que usar comportamento ilícito, no sentido de modificar a missão fundamental dos órgãos (em nosso caso os órgãos genésicos) estará incondicionalmente transgredindo a lei natural, cometendo assim, uma aberração sexual.

Logo, todos os desvarios sexuais, tais como o excesso e o desvio, são transgressões da Lei Divina, criando transtornos e sofrimentos inevitáveis para aqueles que os praticam, sejam eles heterossexuais, homossexuais ou bissexuais. Há transgressões da Lei Divina na prática homossexual, devido ao desvio incondicional existente nessa relação. O ser humano é possuidor do livre-arbítrio o bem e o mal estão a sua disposição, no entanto, quem desvia a finalidade da Lei Divina com certeza vai responder por essas transgressões. Estamos aqui no mundo terreno e sabemos muito bem que o mundo espiritual nos espera mais cedo ou mais tarde. É lá que nossos espíritos irão prestar contas do que fizemos de errado aqui no mundo material. Quem pratica o bem acumula pontos positivos e negativos para quem se insere no mal. Essa desvirtuação de finalidade do corpo masculino e feminino está registrada no arquivo mental de cada Espírito, acumulada através das sucessivas experiências reencarnatórias. A personalidade sexual de cada Espírito está guardada na mente. Se as religiões pregassem o que deveriam essa parafernália não estaria acontecendo.

Muitos não acreditam na espiritualidade amiga, mas grandes Mestres estiveram aqui no orbe praticando-a, entre eles o próprio Jesus Cristo. Os ateus e agnósticos pensam que tudo podem fazer sem que haja punição, no entanto todo erro cometido é punido severamente no mundo espiritual.  “É bom frisar que o fone não toca daqui para lá e sim de lá para cá”. Nós temos a certeza disso quando da transfiguração do Mestre Jesus, quando em companhia de Pedro, João e Thiago, ele conversa com dois Espíritos materializados, o de Elias e o de Moisés no monte Tabor.  O problema está no ser humano nada levar a sério. Não existe mais amor ao próximo, à matança humana se tornou banal e o sexo desabrido cresce assustadoramente, no entanto, fique certo que o desregramento virá com certeza.

A homossexualidade, enquanto manifestação das qualidades masculinas e femininas da estrutura psicológica do ser, independente do corpo que se manifeste, não é considerada transgressão da Lei Divina, ao passo que a prática sexual dos homossexuais, ou seja, o homossexualismo é transgressão da Lei Divina. Devemos compreender amar e aceitar a pessoa do homossexual como irmão em evolução, tão necessitado de educação sexual quanto todos os heterossexuais, mas sem, contudo, abonar como lícita, ante a Lei Divina, a prática do homossexualismo. No homossexualismo teríamos os casos típicos de desvios patológicos em que os indivíduos procurariam atender às solicitações sexuais com o parceiro do mesmo sexo, em atitudes ativas ou passivas. Uma prova de que o sexo é mental está no problema da homossexualidade.

Se o sexo não fosse mental, não haveria razão para a homossexualidade. Sendo um assunto polêmico e de difícil solução, no entanto, devemos frisar que a homossexualidade pode ser vista por especialistas como problemas psicológicos e a reversão pode acontecer desde que haja conscientização e vontade própria. Freud na psicanálise explica muito bem quando fala em corte. Desde o nascimento, a criança explora o prazer, os contatos afetivos e as relações do gênero. Um dos pioneiros a estudar a exploração do prazer corporal foi o neurologista austríaco Sigmund Freud (1856-1939), criador da psicanálise, que chocou a sociedade de sua época ao falar da sexualidade infantil A primeira delas é a fase oral, que se estende até os dois anos e em que os pequenos concentram na boca a maior parte das sensações de prazer, mamar no seio ou na mamadeira, chupar chupeta entre outros.

Em seguida, passa-se à fase anal (em torno dos três e quatro anos), quando a criança ganha controle sobre os esfíncteres e passa pelo processo de largar as fraldas. Nesse momento, sente-se bem em eliminar ou reter urina e fezes, fazendo do ânus uma região de prazer. Depois os pequenos descobrem o prazer genital e investem nessa exploração do próprio órgão sexual. Esse período ocorre entre os três e os cinco anos e, depois dele, instaura-se um período de latência, em que as questões da sexualidade ficam secundárias nas inquietações infantis (até a puberdade). Embora não tenha sido superada, essa divisão em etapas é hoje relativizada pelos especialistas. "A separação ou corte por fases tem a intenção de facilitar a compreensão sobre o amadurecimento da sexualidade e não pode ser entendida como algo estanque, que ocorre linearmente". O complexo de Édipo é muito importante porque caracteriza a diferenciação do sujeito em relação aos pais. A criança começa a perceber que os pais pertencem a uma realidade cultural e que não podem dedicar-se apenas a ela porque possuem outros compromissos. A figura do pai representa a inserção da criança na cultura, é a ordem cultural. A criança também começa a perceber que a mãe pertence ao pai e por isso dirige sentimentos hostis em relação a este. Estes sentimentos são contraditórios porque a criança também ama esta figura que hostiliza. A diferenciação do sujeito é permeada pela identificação da criança com um dos pais. Na identificação positiva, o menino identifica-se com o pai e a menina com a mãe. O menino tem o desejo de ser forte como o pai e ao mesmo tempo tem “ódio” por ciúme.

A menina é hostil à mãe porque ela possui o pai e ao mesmo tempo quer parecer-se com ela para competir e tem medo de perder o amor da mãe, que foi sempre tão acolhedora. Na identificação negativa, o medo de perder aquele a quem hostilizamos faz com que a identificação aconteça com a figura de sexo oposto e isto pode gerar comportamentos homossexuais. Com a resolução do complexo de Édipo, o reinado dos impulsos e dos instintos eleva-se para um plano mais racional e coerente. Os pais são responsáveis pela criação de seus filhos e quando eles notarem tendências femininas no filho devem fazer o corte, esse tem que ser feito pelo pai ou familiares do mesmo sexo. Além do complexo de Édipo é de bom alvitre ver o de Electra. No caso inverso pela mãe ou familiares do sexo feminino. Estão à disposição dos interessados vários sites na internet que falam sobre esse problema, bem como diversos livros que versam sobre os períodos sexuais das crianças. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA AVSPE- DA UBT- DO PORTAL CEN – DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE



terça-feira, 23 de abril de 2013

ESPÍRITOS VAMPIRIZADORES


O MUNDO VAMPIRIZADO

O MUNDO VAMPIRIZADO


A ação humana tem tornado o orbe em que nascemos e vivemos em verdadeiro mundo vampirizado. Vampirismo na concepção escorreita da palavra corresponde à ação pelas quais Espíritos involuídos, arraigados às paixões inferiores, se imantam a organização psicofísica dos encarnados (e desencarnados), sugando-lhes a substância vital. Constitui inquietante fenômeno de parasitose mental. No Vampirismo, devemos considerar igualmente os fatores externos e internos, compreendendo, porém, que, na esfera da alma, os primeiros dependem dos segundos, porquanto não há influenciação exterior deprimente para a criatura, quando a própria criatura não se deprime.Toda forma de vampirismo está vinculada à mente deficitária, ociosa ou inerte, que se rende, desajustada, às sugestões inferiores que a exploram sem defensiva. O vampiro é toda entidade ociosa que se vale, indebitamente, das possibilidades alheias e em se tratando de vampiros que visitam os encarnados, é necessário reconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde que encontrem guarida no estojo de carne dos homens.

O vampirismo a qual nos referimos está ligado também ao parasitismo espiritual, a parasitose espiritual e a parasitose obsessiva. Ao estudarmos a ação do vampirismo sobre o ser humano devemos nos ater também a ectoparasita Realmente encontramos muitos desencarnados que agem como ectoparasitas, ou seja, "absorvendo as emanações vitais dos encarnados que com eles se harmonizam, aqui e ali", como são os que se aproximam eventualmente dos fumantes, dos alcoólatras e de todos aqueles que se entregam aos vícios e desregramentos de qualquer espécie. Aqui não existe nenhum fato ilusório ou apelativo, pois citados fenômenos foram estudados e comprovados por grandes cientistas de todas as partes do globo terrestre. É o fato de afirmamos: se existe ser humano voltado para o mal, existirá também Espírito mal e vive-versa, quando nos referimos aos homens de bem. O grande Herculano Pires afirma que: "Não fazemos uma acusação, registramos um fato".

A prova cientifica da existência da telepatia, da clarividência, da precognição, da sobrevivência da mente após a morte corporal (Rhine, Carington, Soal, Price, nas Universidades de Duke, Cambridge, Oxford, Londres, Berlin, Kirov e outras) não deixam dúvidas quanto à realidade da ação de entidades psicofísicas sobre as criaturas humanas. Rhine provou que a mente não é física, mas de constituição extrafísica. Carington reforçou essa prova e formulou a teoria de entidades psicônicas, formadas de psicons (átomos mentais). Soal designou com a sigla SHI a personalidade humana sobrevivente. Vasilev, na Rússia entregou-se a experiências para demonstrar que o pensamento e a mente são materiais, mas acabou confessando a sua derrota. Louise Rhine aplicou-se a pesquisas de campo (fora dos métodos de laboratório) e comprovou o que o marido provara em laboratório.

Muitos e muitos cientistas no mundo estudam com responsabilidade os fenômenos da espiritualidade e podemos acrescentar a esses nomes os dos cientistas: William Crookes, Yan Stevenson, Alexander Asakof, entre muitos outros. O cientista inglês William Crookes, consegui medir o pulso de um Espírito materializado de nome Kate King, Yan Stevenson dedicou mais de trinta anos de sua vida ao estudo da reencarnação, tendo comprovado cientificamente aproximadamente 3.000 casos de reencarnação. Já o cientista russo Alexandre Asakof comprou a existência de um corpo atrelado ao nosso corpo material e nominou de corpo bioplasmático, que Allan Kardec chamaria de Perispirito.

A explosão psíquica no mundo prosseguiu no seu desenvolvimento, e graças ao alheamento ou desconhecimento dos psicoterapeutas de formação universitária, que se alimentaram em seus cursos com o leite das Ciências, surgiram por toda parte os charlatões exploradores da credulidade pública e do desespero do século, com suas clinicas pseudoparapsicológicas, devastando a economia dos ingênuos. Os fenômenos paranormais revelam a natureza extrafisica do homem, o que vale dizer a sua essência espiritual.  O que seria do hominal se não existisse em sua composição a essência espiritual? Com certeza nada.

O conhecimento é inerente ao homem, pois uma criação divina não poderia ter suas nuanças espirituais desconhecidas e passadas despercebidas. A inteligência um dos dons divinos dados por Deus ao homem levou-o ao estudo personalizado de como foi gerado e por que teria que passar por uma transição que muitos nomeiam de morte. Como se processou sua evolução através dos tempos e a preocupação com um ser superior que comanda toda a vida no orbe terrestre, o nascer, o viver e o morrer já não são mais tabus para a maioria dos cientistas, apenas os materialistas e ateus teimam em rejeitar a existência divina, mesmo tendo o Pai Maior enviado seu próprio filho ao nosso mundo.

O corpo bio-plasmático (bioplástico) ou Perispirito do homem ou de qualquer ser vivo não é mais do que o corpo espiritual da tradição cristã, que o grande Apóstolo Paulo chamou na I Epístola aos Coríntios, de corpo da ressurreição. Outro fato marcante e que não pode passar despercebido está na Bíblia quando Jesus na companhia de Pedro, João e Thiago no Monte Tabor assistem a transfiguração de Jesus e quando o Mestre conversa com os espíritos materializados de Moisés e Elias. Quando Deus veio a terra, na pessoa de Jesus, adotou uma forma humana. Fisicamente, Jesus se parecia como qualquer outro homem. Ele teve fome, sede, cansaço, etc. Sua divindade foi vista apenas indiretamente, em suas ações e suas palavras. Mas, numa ocasião, a glória divina interior de Jesus resplandeceu e se tornou visível. A história é contada em Mateus 17:1-8: Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João e os levou, em particular, a um alto monte.

E foi transfigurado diante deles; o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. Então disse Pedro a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, farei aqui três tendas; uma será tua, outra para Moisés, outra para Elias. Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi. Ouvindo-a os discípulos, caíram de bruços, tomados de grande medo. Aproximando-se deles, tocou- lhes Jesus, dizendo: Erguei-vos e não temais! Então, eles, levantando os olhos, a ninguém viram, senão Jesus. Contra fatos não há argumentos.

A vida espiritual é uma realidade e a tão temida morte não existe, ela é apenas a passagem da vida material para a espiritual. Quando a matéria está velha, cansada, maltratada e que não serve mais para o Espírito ele abandonará com certeza. A matéria é perecível, mas o Espírito não. As intempéries que sofre a humanidade nos dias atuais tem a influência dos Espíritos, por serem eles seres inteligentes que habitam o Universo. Como a materialidade está dominando o mundo em detrimento da espiritualidade nosso querido Deus deixou leis infalíveis e aplicáveis aos que desnorteiam suas emanações, a de Causa e Efeito e a de Ação e Reação. Jesus veio pregar o amor, a fraternidade, a caridade e o perdão, bem como o amor ao próximo, mas o homem pela sua ignorância espiritual só pende para o mal. Mata por prazer diferente dos animais que matam para sobreviver. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES- MEMBRO DA CI- DA ALOMERCE- DA AOUVIRCE- DA UBT- DA AVSPE




O PROFETA MUÇULMANO


MAOMÉ, SUA VIDA, RELIGIÃO E ENSINAMENTOS.



MAOMÉ, SUA VIDA, RELIGIÃO E ENSINAMENTOS.

Antonio Paiva Rodrigues.

“Guarde a esperança. Tenha-a permanentemente ao coração, aconchegada e firme. Ela se baseia na confiança em si, na fé em Deus e no movimento do tempo e da vida, devendo, por isso, ser companheira diária. Use a milagrosa força da esperança para afugentar os azares do desânimo e da tristeza, construir mais elevação, mais paz, resolver situações dolorosas, proteger o sistema nervoso.” (Lourival Lopes).

O Islamismo tem crescido muito em termos de fiéis, apesar do preconceito que muitos têm contra esses devotos e apreciadores do profeta Maomé. O Islamismo tem como seu ser supremo Alá.  A impressão que muitos têm do Islã é por demais manipuladora, inclusive por parte da maioria da mídia. É bem verdade que Jesus Cristo, por ser - um Espírito Puro - a sua missão aqui na Terra se tornou a mais importante e, nenhum outro profeta conseguiu suplantar os ensinamentos do Cristo. Muitos afirmam que Jesus é um avatar. Isto é um Deus reencarnado. Os próprios seguidores de Maomé pensam da mesma forma. Quando falamos em Espírito Puro, é de bom alvitre que enunciemos que existem outros espíritos puros, além do próprio Jesus.

No decorrer dos tempos essa plêiade de Espíritos Puros se reuniu por duas vezes, a primeira se deu quando da separação do planeta terra da nebulosa solar e, a segunda reunião, se deu por ocasião da encarnação do Cristo, que veio em missão ao orbe terrestre. Afirmam os estudiosos que existem outros Avatares, com outros ensinamentos e importância. È bom frisarmos que o grande Francisco de Paula Cândido Xavier, quando psicografou o livro “A Caminho da Luz” de Emmanuel, existe a afirmação de que todos os grandes homens que fizeram a história do mundo foram enviados pelo Cristo Planetário.

Maomé nunca foi considerado um Deus, nem mesmo filho dele como atribuem a Jesus esta proeza. Maomé é um grande herói enviado e um profeta brilhante que traduziu a palavra de Alá. (Deus). Maomé (570-632) pertencia à tribo dos coraixitas, que tinha como missão zelar pela Kaaba de Meca. O avô de Maomé, além de possuir cargo religioso importante, era um comerciante bem sucedido. Entretanto, Maomé sofreu dificuldades econômicas em sua infância e adolescência: aos sete anos, já tinha perdido os pais, tendo sido criado por um tio e teve que começar a trabalhar muito cedo, como pastor de carneiros.

A tradição menciona que Maomé, em sua juventude fez muitas viagens à Síria, onde pode estabelecer seus primeiros contatos com o cristianismo e com o Judaísmo. Aos 25 anos de idade Maomé casou-se com Khadija, uma rica viúva que o incumbiu da direção de seus negócios comerciais. Com esse casamento Maomé deixou a vida de pobreza, subindo na escala social. Mas apesar da riqueza conquistada Maomé sentia-se interiormente insatisfeito e, por isso, dedicava-se à meditação. O livro principal da religião islâmica é o Alcorão, que o chamam de Alcorão Celeste, ou Incriado, ou uma versão terrena da obra divina, que tem como tradução a forma de letras e sons. A composição é atribuída a Moisés, no entanto, é bom frisar que o profeta era analfabeto, isto é, não sabia ler e escrever.

Aos 40 anos, passou a ter uma série de visões que o convenceram de que ele era o profeta escolhido por Deus (Alá) para anunciar aos homens uma nova doutrina religiosa. Iniciando suas pregações religiosas, Maomé entrou em conflito com os sacerdotes de Meca, que eram politeístas e estavam interessados em manter a cidade de Meca como centro religioso e comercial dos árabes. Em razão desse conflito em 622 e a fugir para Yatrib, posteriormente denominada Medina, a cidade do profeta. Essa data denomina-se Hégira e marca o início do calendário muçulmano. Aos poucos, Maomé estruturou sua religião e organizou um exército de seguidores que, em 630, conquistou Meca.

A Kaaba foi transformada num centro de orações, mas Maomé proibiu todos os cultos muçulmanos idólatras que antes existiam. Os integrantes do Islã afirmam que o Islamismo não começou com Maomé, como está explícito no livro de Gênesis, mas com Maomé o islamismo atingiu a forma definitiva. A doutrina muçulmana também chamada islâmica ou maometana impõe cinco regras: Crer em Alá, o único Deus e em Maomé, seu profeta; 2. Realizar cinco orações diárias; 3. Ser generoso para com os pobres e dar esmolas; 4. Obedecer ao jejum religioso durante o ramadã (mês anual do jejum); 5. Ir à peregrinação a Meca pelo menos uma vez durante a vida. Seu livro sagrado o Alcorão, tinha crença na predestinação. Os integrantes do islamismo se fortaleceram através da liderança de Maomé, que trouxe unidade e comunhão a um povo considerado hostil e totalmente sem esperanças. Temos que falar sobre a desorganização que reinava na Meca e abandono por seus líderes espirituais. Era carente de uma organização tanto política com social.  As tribos viviam em constantes conflitos, pois as ideologias divergiam. A presença forte de Maomé foi responsável pela reorganização do islamismo. Além das nuanças citadas acima, Maomé teve uma infância de muito sofrimento. Perdeu o pai quando ainda era recém-nascido, e sua mãe quando ele completava os seis anos de idade.

O sofrimento continuou muito forte e aos oito anos perdeu seu avô que foi o responsável maior por sua criação. Com ausência dos entes queridos a solução mais viável foi a de morar com seus tios onde aprendeu a ser pastor. Era comum naqueles tempos, os jovens tomarem conta dos rebanhos da família. Segundo nos informa Patrícia Cândido Maomé desenvolveu uma personalidade compassiva, era amoroso, gentil, calmo e muito preocupado com o sofrimento alheio, entendendo as dores da alma dos seus semelhantes. Maomé frequentemente ia ao monte Hira para meditar. Nas conotações de Patrícia existe a alusão de que quando Maomé completou quarenta anos de idade, o Arcanjo Gabriel surgiu entregando-lhe um pergaminho.

E mesmo com o analfabetismo ele compreendeu a mensagem e com a ajuda da esposa, começou a pregação da palavra de Alá. Daniel Pipes, outro estudioso diz o seguinte: “Perguntado”, meses atrás, se os muçulmanos cultuam o mesmo Deus Todo-Poderoso dos judeus e cristãos, o presidente Bush respondeu: "Creio que veneramos o mesmo Deus." Em outras palavras, a deidade islâmica conhecida como Alá seria o mesmo Ser Supremo a quem judeus e cristãos dirigem suas preces. Existe uma pequena divergência entre os praticantes dessa religião entre Deus e Alá. A primeira afirma que o Islã possui um Senhor diferenciado, por nome Alá, e sugere que judeus e cristãos adoram um falso deus.

A segunda afirma que Alá é a palavra árabe para o Deus monoteísta comum e implica uma ligação com judeus e cristãos. O próprio Alcorão, em diversas passagens, insiste na ideia de que seu Deus é o mesmo Deus do Judaísmo e do Cristianismo. A afirmação mais direta é aquela em que os muçulmanos são exortados a dizer aos judeus e cristãos "cremos no que nos foi revelado e no que foi revelado a vós; nosso Deus e vosso Deus são Um e a Ele nos submetemos" (adaptado da tradução inglesa de E. H. Palmer para a Sura 29:46). O verso, claro, pode ser interpretado ainda como "nosso Alá e vosso Alá são Um" (tal como na famigerada versão de Abdullah Yusuf Ali). A equação Deus=Alá mostra que, por mais hostis que sejam as relações políticas, entre os ”filhos de Abraão” existe um vínculo real e a exploração atenta desse vínculo pode servir de base para um reconhecimento inter-religioso no futuro. O diálogo judaico-cristão fez grande progresso e um "triálogo" entre judeus, cristãos e muçulmanos também poderia fazê-lo. Antes que isso aconteça, porém, os muçulmanos devem reconhecer a validade das outras concepções monoteístas. E isso significa o abandono do supremacismo, do extremismo e da violência característicos da atual fase islamista. Existe uma parafernália de definições e interpretações sobre Alá, Jeová e o Pai Maior anunciado por Jesus.

Existem muitos estudiosos e religiosos que afirmam que Deus é um só, mas pelas explicações acima denotamos que existem divergências. Recentemente confeccionamos uma matéria sobre discussão sobre religião. Religião é assunto sério e não devemos discriminar nenhuma delas. A verdade só a Deus, o Pai Maior, Onipresente, Onipotente e Onisciente pertence. Somos em nossa modesta opinião que o Deus verdadeiro é o pregado pelo Mestre Jesus. Doa a quem doer. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI-ACE-UBT-AVSPE-DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE.